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Mostrando postagens de 2018

Contagia

Palavras repetidas em toda a sociedade: Especial, único, bonito, etc. Todos somos! Não precisamos delas para “sermos”; Já somos! Porém, Se as ouvimos das pessoas de muito valor para nós, É como música para os ouvidos... Música, dança, aquela alegria É estar com pessoas que podemos confiar! Música, dança, aquela poesia É estar com pessoas que podemos compartilhar: Nossos corações, nossos trâmites, Nossos sonhos, nossos tropeços. Música, Dança, Alegria, Poesia. Esteja com quem te incentiva A ser o melhor de você em si mesmo! Esteja com quem te contagia A ver alegria no difícil que é crescer! Por Amanda Moro

De repente

De repente, É como se eu acordasse dentro de um sonho. Vi os meus sonhos circularem como cometas no céu. Aquela vista espetacular e aterrorizante! De repente, É como se eu dormisse na realidade. Ver todos correndo atrás de cumprir seus afazeres. E olhar pro meu relógio mil vezes sem os minutos passarem... De repente, É como se eu sempre desejasse algo maior. Sinto, loucamente, o desejo de ver! Bem diante de meus olhos! Que esperança louca é essa? Ela nunca, nunca se vai. Por Amanda Moro

O que vejo?

Fecho os olhos e me pergunto: O que vejo? Vejo uma estrada de chão, meio umedecida pela chuva (engraçado como ela tem se destacado nas minhas reflexões). Percebo nela marcas de pegadas, uma vegetação dos dois lados, reflexos de luz que batem nas folhas das árvores e iluminam alguns pontos dos dois lados. O mais curioso é que a estrada em si está bem visível, porém, apenas o seu começo. Fecho os olhos novamente e me pergunto: O que mais eu vejo? Vejo um telefone das antigas, com fio dando voltas e tudo, de cor vermelha e eu o peguei, como se estivesse a atender uma ligação (a palavra em meu ouvido soou como "el teléfono", isso mesmo, em espanhol). Um ambiente com coloração amarela e, mais uma vez, reflexos de luz solar atrás, como numa foto profissional ou bem focalizada num ponto, somente o fundo está borrado. Sinto preocupação, mas vejo um leve sorriso querendo crescer e irradiar, como esses reflexos solares, a gritar: "Como sou GRATA pelo Seu fôlego de vid

Choveu? Voe!

Lágrimas ou sorrisos. Se de tristeza for, Não somos a tristeza! Lágrimas ou sorrisos. Se de alegria for, Não somos a alegria! Sentimentos, dentro de nós, pipocam. Logo, a nossa face, eles mudam: Alguns chovem muito e nos roubam; Outros voam e nos trazem de volta. Anotemos em nossos corações: Somos maiores que as emoções! Precisamos naquela chuva dançar! Deus nos capacitará! Choveu? Voe! Em todas as circunstâncias, Não deixemos a dor dominar. Mesmo diante de tantas lembranças, Deixemos a Alegria maior pulsar! Por: Amanda Moro

Play e Stop

Fria, a noite chegou... Como numa enchente, Senti que algo ela levou De dentro da minha mente. Alguém desligou o interruptor, Tampou meus ouvidos e me vendou! Deixaram um microfone no corredor, Mas as palavras eram impronunciáveis. Fechei os olhos por um instante, Dei play em um antigo louvor, Parecia uma terapia revigorante, Alguma esperança trazia à memória. Talvez, por um tempo, Stop seja uma solução Ou o caminho para ela, Pois assim se ouve o coração. Aquele microfone... Um dia, ainda hei de... Aquele microfone Está a clamar em mim. Por: Amanda Moro

Superar o insuperável

Mais um dia nublado, gotas d'água sinalizavam à Rebecca o que as cigarras já cantaram anteriormente. Ao menos, não era um sol escaldante que faz percorrer água da pele em maior quantidade. Então, inspirada ou com uma simples vontade de escrever letras em seu caderno intitulado de "Palavras de vida", escolheu pelo lápis com uma estrela sorridente presenteado por sua melhor amiga e sua borracha nova em folha. Assim, partiu a um de seus momentos favoritos: a escrita. "Desafiante é o dia conturbado onde a poluição nos cega constantemente. Não digo somente a oriunda dos automóveis ou das fábricas ou de queimadas incessantes, mas a pior de todas, a mental. Tantas informações, promessas cumpridas e não, memórias, além do desespero ininterrupto. Será que é o melhor? Como saber? Desafiadora aquela barra que já me disseram: "É impossível você conseguir saltar, olha sua altura, postura e insegurança, tanto despreparo... Você não nasceu pra isso!" E quem sabe para o

É incrível

É incrível como as coisas se encaminham com o passar do tempo. Sonhamos tanto e nos perguntamos se, ao menos, alguns de nossos sonhos se concretizarão numa realidade verdadeiramente real, bem aqui diante de nossos olhos. Clássico é o medo do desconhecido, ao mesmo tempo, a curiosidade é tão grande que seguimos rumo à luz no fim do túnel. Por vezes, pensamos que temos tudo sob o nosso controle, noutras, vemos o controle cair ao chão e dele voarem as pilhas. Uma coisa é ler o manual de como se monta uma estante, outra é colocar cada parafuso e prateleira em seu devido lugar firmemente para que nunca se desmonte. Afinal, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E depois da Lua? Sempre volta a sair o Sol. Então, podemos voar e, se soubermos aproveitar, mais alto chegaremos e estaremos onde tanto almejamos. Louco é ver como nossos pensamentos mudam a cada instante e sentimentos nos envolvem com tamanha intensidade. O que mais importa é, de fato, desfrutar. O presente é um grande

Bilhete de Mimy

Quem não adoece?  Quem não sente sede e fome?  Quem nunca sentiu dores?  Quem não sente falta de um carinho?  Quem nunca precisou de um abraço?  Quem? Quem?  Um ser frio. Um ser sem vida. Abolido de sentimentos. Esse nunca. Eu sinto. Eu preciso. Sou um ser vivo. Ser humano. Quem mais?  Um ponto. Um reflexo. Uma reflexão. Empatia. Sorria mesmo assim. Por: Amanda Moro

História minha tão minha

Tantas histórias não contadas E as tantas já contadas Que outros tantos ainda não Alcançaram tais fatos em mãos. Não há o porquê de guardar Dentro de mim a minha História tão verídica que há Quanto o meu legítimo pulsar. Não há o porquê de dançar Sem nada contar sobre as quedas... Também há dor em meio ao louvor! O sorriso é força para continuar! Fatos fatídicos apenas, sem vitimismo; Otimismo no duro pessimismo. Alegria ia, iria e vai voar, Ainda vou registrar no ar. História minha tão minha! Não tudo, somente a essência Das significativas experiências Aos que a receberem, alma minha. Caminhada caminha, Continua contínua! Nada será em vão... Sinfonia do meu coração. Por: Amanda Moro   

Do caos às estrelas

Rios, cachoeiras, gotas d'água... Em sincronia, diversas moléculas. Com isso, lhe pergunto: Não há algum propósito nisso? O posicionamento dos planetas, Constelações tão desenhadas, Vegetações tão distintas, Grãos de areia, raios e neve... Não podem haver desconexões, Em tudo e em todos há um propósito! O sol está no centro de uma galáxia, entre tantas...  Porém, nada criado é, por si, o centro! Bebês veem o mundo como si mesmos, Mas adultos já conhecem melhor o mundo. Ou, pelo menos, deveriam... Narciso, o egocêntrico, não terminou bem.  Como um reflexo, devemos olhar os outros, Contemplar mais o que está ao redor.  O mundo vai além de nós mesmos! Nem tudo deve funcionar do nosso jeito.  A fase de bebê já passou! Nossa justiça não é justa, Pois o egoísmo nos cega. Mas olhe para o Alto... Capacite seus ouvidos! Enfrente os desafios! Mas não queira ter tudo,  Pois o tudo daqui é perecível... "Não devemos ter medo dos c

Autoavaliação

Célula por célula, Um organismo inteiro dá forma, Tantas e complexas estruturas, Detalhes nítidos em seu contexto. Olhos detectam sua visível beleza, O tato é capaz de analisar sua forma, Ouvidos opinam sobre seu interior, Ainda é possível sentir seu cheiro e sabor... A insatisfação persiste em bater à porta, Poucos ou muitos questionamentos a fazer: Por que será que sou assim? Não há maior cobrança Do que a própria; Não há maior desafio Do que passar no autoteste. Autoavaliar-se... Habilidade de se aceitar Mesmo sem o afirmativo do próximo. Autoavaliar-se... Alguns pontos lhe são incômodos, Mesmo assim ser capaz de se amar. Ser humano. Ser insatisfeito. Algo a mudar??? Só com um devido motivo! Não o social... Não o padrão.  por: Amanda Moro

Meus sonhos? Estou farta!

Hoje, estou afim de escrever. Tão cansada, mas viva. Aprendendo um montão de coisas. Vontade de sumir do mapa por uns tempos. Descobrir várias coisas, ficar com a bagagem bem cheia para ajudar as pessoas. Não quero somente me encher de sabedoria e maturidade pelas experiências pretendidas, mas ser nas minhas ações. Sabe, quando o sonhador está exausto de tanto sonhar? Eu! Amo isso, mas almejo mesmo a realidade, ver tudo acontecer. “Ansiedade faz com que o que quero rápido demore mais”, não posso deixá-la me dominar muito menos me consumir. Ensina-me, Pai, a aproveitar o dia que me dá para viver passo a passo. Não quero valorizar quando perder, o valor desejo ver enquanto ainda tenho. Dai-me forças para suportar, porque, realmente, é tão duro quando me sinto sozinha em meus sonhos, em minhas loucuras, pouco apoio, mas preciso da coragem de Deus para conquistar. Meus sonhos? Estou farta! Quero os Seus. Fim. Texto por  Amanda Moro

Eterno e complexo aprendiz

Algo tenho aprendido. Viver o presente. Isso a todo o tempo. Vou aprender e aprender. Embora, esteja aprendendo. Sei que o aprendizado percorre todas as trajetórias da mesma vida, das nossas vidas. Da vida. Viver enquanto é tempo. Tempo de viver o tempo. Tempo de aprender sobre o que ele é. Nem sempre dá para capturar todos os momentos. Mas eles têm que permanecer registrados no coração. Quem sabe um dia descrevam uma canção. O pulsar. O estar. Um instante. Agora. Nunca irei aprender. Embora, já esteja. Presente. Arrepende. Aprende. Algo tenho aprendido, não que tenha compreendido em sua completa significância, também complexa. O fato, que me consola nisso tudo, é notar que todos somos eternos aprendizes. Onde a plenitude só se tornará real no Grande Dia. Quando todas as peças do quebra-cabeça finalmente se unirem, revelando o que há por trás das cortinas num inexplicável mundo novo. Meus passos me limitam. Quero tentar abraçar as novas descobertas descritas nas entrelinhas da ve

Desabafo de uma escritora

        Queria ser aquela que criasse uma história tão fácil quanto um pássaro que sabe voar planando por aí, um super chef de cozinha ao fazer um espaguete à bolonhesa, uma criança ao atacar seus doces favoritos. Como para mim é difícil patinar com o patins "in-line", também é ao passar ideias para o papel que não sejam poesias. Poeticamente, eu amo viver, mas sempre há o desejo de algo mais enquanto der para eu ir.       Quem sabe um dia, eu possa compartilhar com vocês minhas loucas ideias de uma ficção com muita ação do tipo que está presente no mundo cinematográfico de Hollywood e menos drama do que vejo na maioria dos filmes cristãos. Crtl+C e Crtl+V já se tornou muito mais do que um clichê... Embora, o original não se possa criar, há um rumo novo que se possa tomar numa mesma linha que tece um mesmo tecido há anos. Traduzindo, não dá para servir um "novo" frango, mas dá para torná-lo melhor do que já é servido normalmente. Um dia, quem sabe... Um dia, eu

Silêncio

Shh! Nervosos impulsos.  Shh! Faltou recurso?  Não aguardaram carregar... Já mudaram para a próxima página! Ele nem viu aquela foto direito. Quem estava sentado do meu lado?  Eternamente cansado... Mal ouvimos nosso respirar. Batimentos gritam em nós: Um ser vive aqui! Cuide de si! Dá um stop! Sinta os pés tocarem o chão.  Dá um stop! Não deixe a correria te enganar não.  Hoje, voou.  Amanhã, já negociou.  Depois, depois! Pois...  E se não houver depois? De que adianta Correr sem aproveitar, Economizar sem curtir?  De que adianta  Correr atrás do vento E ver a vida passar? Abrace a vida Enquanto ela aqui está.  Abrace a vida Enquanto ela pode ouvir O seu e o meu respirar.  Shh!  O amanhã nevou. Shh! O silêncio chegou.  Por: Amanda Moro

Empatia

Cada um tem seu jeito. Isso é maravilhoso. Cada parte tão distinta Faz parte de um todo. Cada um tem seu jeito. Isso é complexo. Cada parte tão distinta, Como entender? Não há manual de instruções Apenas comunicar Até onde se pode caminhar. Não há manual de instruções Apenas compreender Que não tem que entender. Não mudar. Apenas amar. Não mudar. Apenas ser. Mudar. Apenas deixar. Deixar ser e aprender. Colocar-se no lugar. Empatia é esse ser. Por: Amanda Moro

Alegre ia

Alegria. Contagia. Muita energia. Sentir e crescer. Encanta meu ser. Vivifica meu viver. Esperança. Criança. Eterna aliança. Esperar. Confiar. Menos ansiar. Alegre ia. Companhia. Um belo bom dia. Por: Amanda Moro.

Ar-condicionado

A percepção do verdadeiro valor Não está perdida de repente, Já se foi há muito tempo!  A necessidade de suprir o ego É algo que tem um pulsar constante.  E a maquiagem? Vem na bagagem! Está gravado no coração humano Um artificial ser negligente Em sua contraditória vaidade.  Postura e talheres em suas corretas posições; Relógios exatos apontam a frustração da mente; Condicional é o adjetivo tradutor da irônica atitude. E se... Se e somente se! Se não? É não! NÃO! Ou então, pode ser se...  Mesmice, tolice! Contínuo é o repetir-se. Puro e leve ar-condicionado...  Não! Não ao condicionado!  Somente, o ar, o ar de novo. Ele voltará.  Meu verdadeiro respirar. Poesia por: Amanda Moro