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Mostrando postagens de outubro, 2018

O que vejo?

Fecho os olhos e me pergunto: O que vejo? Vejo uma estrada de chão, meio umedecida pela chuva (engraçado como ela tem se destacado nas minhas reflexões). Percebo nela marcas de pegadas, uma vegetação dos dois lados, reflexos de luz que batem nas folhas das árvores e iluminam alguns pontos dos dois lados. O mais curioso é que a estrada em si está bem visível, porém, apenas o seu começo. Fecho os olhos novamente e me pergunto: O que mais eu vejo? Vejo um telefone das antigas, com fio dando voltas e tudo, de cor vermelha e eu o peguei, como se estivesse a atender uma ligação (a palavra em meu ouvido soou como "el teléfono", isso mesmo, em espanhol). Um ambiente com coloração amarela e, mais uma vez, reflexos de luz solar atrás, como numa foto profissional ou bem focalizada num ponto, somente o fundo está borrado. Sinto preocupação, mas vejo um leve sorriso querendo crescer e irradiar, como esses reflexos solares, a gritar: "Como sou GRATA pelo Seu fôlego de vid

Choveu? Voe!

Lágrimas ou sorrisos. Se de tristeza for, Não somos a tristeza! Lágrimas ou sorrisos. Se de alegria for, Não somos a alegria! Sentimentos, dentro de nós, pipocam. Logo, a nossa face, eles mudam: Alguns chovem muito e nos roubam; Outros voam e nos trazem de volta. Anotemos em nossos corações: Somos maiores que as emoções! Precisamos naquela chuva dançar! Deus nos capacitará! Choveu? Voe! Em todas as circunstâncias, Não deixemos a dor dominar. Mesmo diante de tantas lembranças, Deixemos a Alegria maior pulsar! Por: Amanda Moro

Play e Stop

Fria, a noite chegou... Como numa enchente, Senti que algo ela levou De dentro da minha mente. Alguém desligou o interruptor, Tampou meus ouvidos e me vendou! Deixaram um microfone no corredor, Mas as palavras eram impronunciáveis. Fechei os olhos por um instante, Dei play em um antigo louvor, Parecia uma terapia revigorante, Alguma esperança trazia à memória. Talvez, por um tempo, Stop seja uma solução Ou o caminho para ela, Pois assim se ouve o coração. Aquele microfone... Um dia, ainda hei de... Aquele microfone Está a clamar em mim. Por: Amanda Moro

Superar o insuperável

Mais um dia nublado, gotas d'água sinalizavam à Rebecca o que as cigarras já cantaram anteriormente. Ao menos, não era um sol escaldante que faz percorrer água da pele em maior quantidade. Então, inspirada ou com uma simples vontade de escrever letras em seu caderno intitulado de "Palavras de vida", escolheu pelo lápis com uma estrela sorridente presenteado por sua melhor amiga e sua borracha nova em folha. Assim, partiu a um de seus momentos favoritos: a escrita. "Desafiante é o dia conturbado onde a poluição nos cega constantemente. Não digo somente a oriunda dos automóveis ou das fábricas ou de queimadas incessantes, mas a pior de todas, a mental. Tantas informações, promessas cumpridas e não, memórias, além do desespero ininterrupto. Será que é o melhor? Como saber? Desafiadora aquela barra que já me disseram: "É impossível você conseguir saltar, olha sua altura, postura e insegurança, tanto despreparo... Você não nasceu pra isso!" E quem sabe para o

É incrível

É incrível como as coisas se encaminham com o passar do tempo. Sonhamos tanto e nos perguntamos se, ao menos, alguns de nossos sonhos se concretizarão numa realidade verdadeiramente real, bem aqui diante de nossos olhos. Clássico é o medo do desconhecido, ao mesmo tempo, a curiosidade é tão grande que seguimos rumo à luz no fim do túnel. Por vezes, pensamos que temos tudo sob o nosso controle, noutras, vemos o controle cair ao chão e dele voarem as pilhas. Uma coisa é ler o manual de como se monta uma estante, outra é colocar cada parafuso e prateleira em seu devido lugar firmemente para que nunca se desmonte. Afinal, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E depois da Lua? Sempre volta a sair o Sol. Então, podemos voar e, se soubermos aproveitar, mais alto chegaremos e estaremos onde tanto almejamos. Louco é ver como nossos pensamentos mudam a cada instante e sentimentos nos envolvem com tamanha intensidade. O que mais importa é, de fato, desfrutar. O presente é um grande