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Mostrando postagens de agosto, 2017

Contrito coração

Bombardeado. Triste está o meu coração. Fecho os olhos. O que vejo? Uma multidão diante de uma porta fechada pedindo para entrar. Não posso falar o que minha boca quer. A verdade é que não quero encarar a verdade. É mais fácil. Afirmá-la é se mostrar fraco. Será? Não. Claro que não. Isso é o que o mundo diz. Por isso está perecendo. Por falta de conhecimento, está se atrofiando, definhando. Caminha. Seja atleta. Está difícil de sair da cama. De sair da alma. Da prisão da alma. Almeje algo. Muitas vozes. Complicado de ouvir. Perdi meus óculos. Algo quer quebrar minhas pernas. Mas não minha alma. Não vai. Algo em mim diz que não. Não, porque não é não. O não maior é mesmo um negativo. Bem grandão. Inteiro. Riso e olhar de uma criança. Captei. Copo d’água. Puro. Pureza. Sem açúcar. O que mais vejo? O desejo de dançar. Caneta, papel, refém. Quem? Eu ou você? Nós? Pode ser. Correntes que só Ele quebra, fogo que corta, algo que molda. Queima. Calma. Transforma. Som do bater enlouquecido

Me leva pra casa

Aqui escrevo entre linhas entrelinhas que logo alcançarão ideias sentindo a alma. Letra por letra. Tic por tac. Dia por noite. Longe quero estar aqui neste lugar, flutuar sem os pés tirar do rumo à tomar que entoa o pulsar do que o Criador pincela em mim. Além da sublime neblina a embaçar o que preciso embasar meu louco respirar. Embarque na minha, minha vontade de não ter vontades superiores ao que não direciona meus cabelos ao vento segundo o propósito que tem que se concluir. Cumpra-se, então, o que tem que. Faça-se logo o agir no céu noutra ótica da periódica rotina do ir e vir e ir mais do que se toca, logo assombra, mas o desafio clama, chama, acalma, vem, venha. Venta muito, gira, pira, para! Para logo! Pare! Aquieta-te. Oi? Quê? Medo. Nada vejo. Corre em mim o desejo. Quero. Venha. Abraço. Embaraço. Afago. Amparo. Luz. Ah. É óbvio! No fim ou será no começo do túnel que ecoa em meus ouvidos? Brilha, vai e vai. Ai! Doi! Foi! Que medo. Receio. Temo. Enfrento. Ordenou-me. Confio

Maluquices de uma Jenny

Jenny prepara-se para começar sua rotina entoando seu clássico... - Bom dia, travesseiro, cobertor, meias fofinhas... Bom dia, janela, passarinhos que me despertaram em suas poéticas onomatopeias. Bom dia, céu, nuvens, sol que mal posso contemplar em meio aos seus radiantes raios. Oh! Bom dia, Deus, Bíblia, mamãe, papai, maninha na barriguinha da mamãe, celular, pessoas do 'zap zap'... Bom dia, leitor, textos e ideias que ainda estão por vir. Bom dia, bom dia, BOOOOM DIA! Esqueci de algo ou alguém? Espero que não... São tantos para dar 'Bom dia', que posso mesmo me perder. "E eu?" (ela mesma noutra voz). Ah, claro, como poderia esquecer-me de você, Florinda... Bom dia, minha girafinha querida! BOOOM DIA, ALEGRIA! UFA! Depois de tantos 'Bom dia', espero mesmo tê-lo. Passo a passo, aproxima-se do termo "Estou pronta!", sempre atenta, mas desastrada, precaveu-se arrumando suas coisas no dia anterior, porém... - Onde estão? Preciso deles! C

Que susto!

Susto. QUE SUSTO! Compartilho, hoje, o que assusta o meu interior. Tão sombrio quanto é. Tão triste e questionante. Não quero lágrimas trazer. Nem as impedir caso venham. Reflexão. Apenas ela quero deixar nítida. Reflexão que traz o reflexo ao coração. Reflete ao e do coração. Algo bem profundo. Vou ao ponto, logo, então. Susto. Era nisso que eu estava refletindo. Assustador é o quanto a escuridão consegue afastar o coração da luz. O sombrio venda nossos olhos. Parece impossível alcançar. As forças para acender lâmpadas se perdem. Onde estão? Onde está aquela faísca que aciona os batimentos? Vamos. Pare. Pense. Achegue-se. Observe. Simplesmente, observe. Não é uma paisagem admirável. Alguém tão enfurecido, palavras torpes, distanciamento em atitudes de tudo aquilo que já se aprendeu. Prática. Pratique a prática da teoria. Tenho que, temos que!!! Nossa! Pare de novo. Paramos, então. Olhe. Outro ângulo. Vire a foto! Vire-a de novo e de novo, até que o de novo fique tão chato, que de novo

Enlouquecer reluzente

Louco é notar como o Grande Artista nos estimula. Ele nos atrai e nos impulsiona. Que louco. Relendo dizeres passados. Uns tão antigos outros nem tanto. Todos descrevem uma trajetória. Hoje, capto a mensagem ali implícita. Frases. Apenas fases não foram. Uma história recitaram. Uma história construíram. Até hoje em obras está. Louco é observar que há mais nisso tudo. Enxergo, enxerguei, enxergarei. Assim espero. Almejo. Torço. Tudo tão diferente. Tudo tão envolvente. Reluzentemente se encaixa. Incrível. Incrível minha mente, neurônios alertam. Que aviso magnífico. Tão bom saber disso. Tão bom notar isso. Eu vi, percebi, que louco. Estou vendo, crendo, querendo mais e mais. Tira-me daqui, leva-me, quero viver isso. O projeto real. Acima de tudo. Além das minhas conflitantes emoções. Algo me faz ainda mais grata. Não somente pelo dom da vida, da fé e tudo o mais que creio que tenho. Porém, não sei. Grata por além. Muito além. Louco. Receio. Novo. Deixo. Aprendo. Aprendendo a cada dia. Po

Retornos, vão e vem.

Escrevo não o que se tem, mas o que sinto que é. Ao escrever, deixo os meus dedos traduzirem. Não algo que realmente terá algum sentido. Mas que de alguma forma o fará. Nexo conexo ou sem. Dancem as letras! Que Ele permita o melhor aqui. Pincelem a alma! Já no interior foi projetada. Mais algo. Mais um texto. Não. Não é para ser em vão. Luta constante. Tão inconstante. Volta. Vai. Fica. Vem. Retorno. Esqueço. Pulsa em mim. Corro. Logo, venho. Volto. Reescrevo. Meu ser insiste. Assiste. Não só. Quer transcrever. Traduzir o intraduzível. Compreensão tão incompreensível. Deixa. Flua. Vá. Vai. Voa. Liberte-se. Deixe. De novo. Deixe. Retorno. Nasci para isso. Retorno o retorno retornado. Tornado. Boom. Significado. Signifique em mim. Significante em Ti. Significando aqui. Vamos. Juntos. Sempre. Até que... Amanda Moro