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Que susto!

Susto. QUE SUSTO! Compartilho, hoje, o que assusta o meu interior. Tão sombrio quanto é. Tão triste e questionante. Não quero lágrimas trazer. Nem as impedir caso venham. Reflexão. Apenas ela quero deixar nítida. Reflexão que traz o reflexo ao coração. Reflete ao e do coração. Algo bem profundo. Vou ao ponto, logo, então. Susto. Era nisso que eu estava refletindo. Assustador é o quanto a escuridão consegue afastar o coração da luz. O sombrio venda nossos olhos. Parece impossível alcançar. As forças para acender lâmpadas se perdem. Onde estão? Onde está aquela faísca que aciona os batimentos? Vamos. Pare. Pense. Achegue-se. Observe. Simplesmente, observe. Não é uma paisagem admirável. Alguém tão enfurecido, palavras torpes, distanciamento em atitudes de tudo aquilo que já se aprendeu. Prática. Pratique a prática da teoria. Tenho que, temos que!!! Nossa! Pare de novo. Paramos, então. Olhe. Outro ângulo. Vire a foto! Vire-a de novo e de novo, até que o de novo fique tão chato, que de novo tenha que ser virada até ser algo realmente novo. Susto. Eu tomei quando me deparei, não somente com o outro, mas comigo mesma refletida no outro. Pesado. Tenso. Parado. Narrado. Questionado. Pressionado. Não, não é isso! PARE DE NOVO. Esqueça que sabe falar. Esqueça que sabe o que sabe. Aprenda de novo. Digo isso para mim e para você. Oh, reflexo da minha face reflita meu coração. Põe pra fora. Externe ao Criador. Então, apaga. Deixa nascer um novo eu. Um ser mais leve. Um ser decorado com menos murmúrios e muito mais ação. Gratidão. Grata seja a ação. Que susto! Ufa, passou. Palavras matam. Somente o Espírito vivifica. Vivas sejam suas palavras, minhas também. Atitudes. O que fica. O que se torna. O que tem que ser. O que é. Susto. Cresça com ele. Mas que more nos seus passos as flores, as folhas que de tudo isso germinou. Assuste com um sorriso. Impressione. Um sorriso genuíno, apenas. 

Amanda Moro

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