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Ruídos

É uma luta constante
A todo, todo, todo instante...
Inverdades correm e batem à porta,
Vêm atormentar com falsas respostas.

Dúvidas inexistentes
São aplicadas frequentemente.
E, se não prestarmos atenção,
Levam-nos, logo, ao que é vão!

Ruídos nos afastam
Da música suave;
Ruídos não nos poupam
E nossa bola só acerta a trave.

CHEGA de ouvir ruídos!
CHEGA de permitir
Que ceguem nossos ouvidos
E que nos privem de emitir:

Nosso som afinado
Que, por vezes, desafina;
Nossa alegria que ensina
A não nos deixar de lado.

Quando os ruídos vão embora,
A verdade não evapora;
Permanece e se enfatiza;
Nos corações, ela se planta e enraiza.

A nós cabe o poder
De permanecer
No engano ou de viver
A liberdade de filho dEle ser!

Não estamos sós,
Tem Quem se importa.
Não deixe a tristeza à porta,
Apenas deixe que se vá e brilhará o sol.

Mexem na rádio as nossas capazes mãos,
Sintonizam à única voz que diz a verdade.
As demais não importam, logo, diminuirão
A medida que o mais valente ecoar a realidade
De quem, realmente, somos.

Poesia por: Amanda Moro









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