Ao acordar, abro a cortina.
Encaro a luz do sol
E desativo a melatonina.
Pego meu velho radiozinho,
Coloco um antigo CD para tocar,
Danço e danço sem parar.
Escovo os dentes com a pasta Tandy,
Só para me lembrar daquele sabor de infância.
Pego aquela escova da Mônica,
Canto diante do espelho como na infância.
Visto um short jeans e uma camiseta divertida,
A estampa é da minha doce Emília,
Do velho Sítio do Pica-pau Amarelo,
Lembrete de um velho elo.
Vou na cozinha e coloco pão na maquininha,
Com muita manteiga, ou melhor, margarina.
Faço um chá matte leão, bem quentinho,
E sinto o cheirinho que lembra minha criança,
Saboreio aquele gostinho da minha infância.
Sento no sofá e ligo a TV,
Pulo o jornal, quero ver o Papa-léguas.
Corro, coloco minha boina e passo um batom rosa,
Tiro fotos e imito a Penélope Charmosa.
Ligo meu laptop e abro meu blog,
Começo a escrever e a relembrar
Do disco de vinil dos meus pais
E penso no quanto é bom recordar.
“Recordar é viver…”
Mas hoje sei que devemos ter cuidado.
Então, pensando bem, assim corrijo:
“Recordar do que traz esperança é bem viver.”
Como é bom ter um lado vintage,
Lembrar coisas boas do passado.
Meu velho CD player ainda vive,
E o que mais importa é Quem está do meu lado.
É bom recordar. É bom relembrar.
O tempo passa rápido! Tudo passa.
O mais importante e que não vai passar
É Deus e Sua Palavra. Amo Sua Promessa.
Vintage. À moda antiga.
Tudo tem um propósito.
Divirta-se. Coma canjica.
Agora, tudo tem mais sentido…
Eu vejo o quanto cresci
E o tanto que permaneci
Com essa minha essência.
Eu vejo o quanto preciso crescer
E o tanto que eu tenho que amadurecer
Com essa minha vivência.
“Deus não abre mão de mim.”
Ufa!
Poesia por: Amanda Cunha
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