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Até que nada mais importe…

Quando a guerra começa, o que mais importa? 

Quando aquele filme da sua vida toda passa pela sua mente por alguns segundos, o que mais importa? 

Quando você está perto do provável último fôlego da sua vida, o que realmente mais importa? 

Tudo acabará um dia. Tudo chegará ao final. 

Isso justifica o tal “carpe diem”? Para mim, não. 

Não vou viver a vida como se tudo que eu tivesse que fazer nela seriam coisas egoístas e prazeres vazios.

Posso dizer que as pessoas mais importam do que as coisas. Mas até elas irão passar. Todos nós. O que mais importa do que as pessoas? Para mim, o maior Ser de todos, o nosso Criador. Ele importa mais do que tudo. Ele é o motivo do meu fôlego de vida ainda existir. Ele é Quem me motiva a cada dia continuar a insistir em cada passo do meu existir. 

De que adianta o tal “elixir da vida” se eu não tiver o que realmente importa? 

Lembra das guerras mundiais que aprendemos na época da escola? Essas guerras ainda ocorrem, mas, como burburinhos, acontecem dentro de cada um de nós. Todos os dias temos tantas guerras a travar. A guerra emocional é ainda mais dolorida que a física. A guerra espiritual acontece todo dia, mas são poucos que acreditam que ela de fato exista. Eu acredito. 

Eu luto todo dia. Luto para me manter viva na alma, no espírito e no corpo. Eu falho, eu tropeço, mas tenho sempre Quem me ajuda a me reerguer e a continuar a lutar. Tenho Alguém que luta por mim. Tenho Alguém que vale mais que qualquer “carpe diem”. Como amo tê-Lo conhecido, como amo tê-Lo aqui comigo. Ele é o meu melhor amigo. 

Eu não quero Ele só para mim. Eu espero que você, caro leitor, também O conheça. Ele nunca acabará. Ele é o começo e o fim. Ele é maior do que tudo isso.

O que é o dinheiro diante do maior Amor do mundo? O que é o desespero para ter a melhor posição da empresa diante da maior Paz do mundo? O que é a tempestade diante do maior Refrigério do mundo? 

Pense nisso. Com a alma. Com calma. O que realmente te importa mais até que nada mais importe?

Texto por: Amanda S. M. Cunha

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